Porta-voz do Hamas chama "ato imoral" a recurso da União Europeia

O Hamas entrou na lista das organizações terroristas da UE em dezembro de 2001.
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O movimento palestiniano Hamas considerou hoje "um ato imoral" o recurso da União Europeia (UE) contra a recente decisão da justiça europeia de retirar o grupo da lista de organizações terroristas dos 28.

"A obstinação da UE de manter o Hamas na lista das organizações terroristas é um ato imoral, que reflete a parcialidade da UE, no conjunto, a favor do ocupante israelita, oferecendo-lhe cobertura pelos crimes contra o povo palestiniano", disse à agência noticiosa francesa AFP Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas em Gaza.

A UE anunciou hoje ter recorrido da anulação, pela justiça europeia, a 17 de dezembro, da inclusão do movimento de resistência palestiniano na "lista negra" dos 28. O Hamas entrou na lista das organizações terroristas da UE em dezembro de 2001, na sequência dos atentados terroristas de 11 de Setembro (de 2001) nos Estados Unidos.

Os dirigentes do Hamas consideraram a decisão da justiça europeia um sinal de desanuviamento e um possível regresso como interlocutor legítimo, a nível regional.

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